Atualidades: 4 temas que podem cair no Enem 2018

Já está na preparação para mandar bem no Enem? Boa! Mas a sua rotina de estudo pode ficar ainda melhor! Quer ver? Responde pra gente: quantas notícias você lê por semana? Se a resposta for menos de uma por dia, se liga: o Enem não cobra só fórmula, não! Para mandar bem no vestibular mais esperado do ano, você deve estar ligado nos últimos acontecimentos do Brasil e do mundo. O vestibular mais esperado no ano também cobra Atualidades!

E mais! Além de saber o que está rolando pelo mundo, o Enem ainda pede que você relacione esses eventos com as matérias do Ensino Médio – principalmente as de Ciências Humanas. Tá bom pra você? Se você está totalmente por fora das novidades, selecionamos quatro assuntos super importantes para serem o seu ponto de partida no estudo de Atualidades. Confira:

Guerra na Síria

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Bombardeio na Síria. Fonte: Sputnik Brasil

A Síria enfrenta um conflito armado há sete anos. O país é governado pela mesma família desde 1971. O atual presidente, Bashar Al-assad, toma suas decisões baseadas em conceitos religiosos de uma vertente radical do islamismo. E isso revolta a população. Em 2008, um grupo de civis decidiu protestar contra o governo. Essas pessoas foram brutalmente reprimidas pelas forças do governo de Al-assad. Desde então,o Exército Livre da Síria e as tropas militares nacionais vivem em guerra.

Outros países também se envolveram no conflito. O governo russo, por exemplo, apoia o governo sírio e envia mantimentos bélicos para o país frequentemente. Já os Estados Unidos trabalham na frente de ajuda aos civis. No começo de 2018, o presidente norte-americano, Donald Trump, investiu mísseis contra o território sírio. O político alegou que Bashar Al-assad havia permitido um ataque químico contra civis. O represente russo mandou que suas tropas interceptassem o ataque para proteger a Síria. Ninguém sabe o que vai acontecer depois desse momento de tensão, mas é preciso acompanhar o desenrolar desse conflito!

Tensão nuclear com a Coreia do Norte

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Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Fonte: Folha de São Paulo

Existem alguns países que concentram um grande arsenal nuclear. A Coreia do Norte é um deles. Até aí, tudo dentro das normas. O que preocupou a comunidade internacional recentemente é que o presidente norte-coreano, Kim Jong-un, começou a fazer testes com mísseis nucleares. A situação ficou muito séria quando um desses projéteis atingiu o território marítimo japonês. Além disso, outros mísseis foram direcionados para a Coreia do Sul. A diplomacia norte-coreana não costuma prestar satisfações sobre seus atos, o que faz com que um clima de tensão cresça no cenário político mundial. Além disso, nenhum dos países vizinhos tem o mesmo poder nuclear que a Coreia do Norte.

Este clima de animosidade entre os países no leste asiático vem desde a Guerra da Coreia. No pós-Segunda Guerra, a Coreia ainda era um único país. Naquela ocasião, depois da derrota dos Aliados, as tropas japonesas começaram a se entregar para os militares norte-americanos que estavam na península coreana. Como também haviam soldados soviéticos baseados no país, Estados Unidos e União Soviética firmaram o acordo de dividir a rendição. As tropas japonesas ao sul se entregaram aos norte-americanos, enquanto as do sul, aos soviéticos.

Porém, em 1950, um ataque das tropas norte-coreanas contra o sul foi o estopim para a Guerra da Coreia. Anos depois, a península seria dividida não apenas geograficamente, mas também ideologicamente. Até hoje a Coreia do Norte segue um modelo econômico socialista, por influência do domínio soviético. Enquanto a Coreia do Sul adota o sistema capitalista para reger sua economia.

Mesmo com a decisão de cessar-fogo em 1953, o fim da Guerra até hoje não foi oficializado por nenhum dos lados. Isso é o que mantém a tensão entre os envolvidos. Porém, em abril de 2018, os líderes das duas Coreias se reuniram presencialmente e prometeram assinar um acordo de paz – o que também envolve desnuclearizar ambos os países. Vale a pena ficar ligado nos próximos episódios dessa saga para saber se o trato vai ser cumprido!

Crise Penitenciária

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Entrada do Complexo de Santa Izabel, palco da rebelião ocorrida na grande Belém. Fonte: El País

Também tem muita coisa rolando no nosso país, viu? Infelizmente, uma delas é a crise do sistema penitenciário, uma das atualidades super importantes referentes a situação brasileira. Esse problema não é recente. Os serviços públicos brasileiros sempre foram prejudicados de alguma forma. Muitas rebeliões violentas rolaram em presídios de todo o país entre 2017 e 2018. A mais recente delas aconteceu no começo deste ano, em uma prisão na região metropolitana de Belém, no Estado do Pará. Cerca de 22 pessoas morreram e outras 4 ficaram feridas, enquanto um grande grupo de detentos tentou escapar. 😢 Existem vários motivos pelos quais o sistema está em crise. Alguns deles são:

  • Excesso de prisões provisórias;
  • Pouco uso de penas alternativas ao regime fechado;
  • Políticas fracas de ressocialização de presos.

A última novidade sobre essa questão foi o depoimento do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmando que iria discutir propostas de intervenção junto de órgãos públicos responsáveis. O parlamentar fez essa declaração no último mês de maio. Logo, cabe a nós, cidadãos conscientes, reivindicarmos essas mudanças!

Crise na Venezuela

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Civis protestam contra governo de Maduro na Venezuela. Fonte: Revista Exame

Talvez você tenha visto notícias sobre imigrantes venezuelanos tentando entrar ilegalmente no Brasil. Mas o que está levando essas pessoas a abandonarem seus lares? Atualmente, o país enfrenta uma grave crise econômica. Depois de 14 anos de governo chavista, o presidente Nicolás Maduro não conseguiu cativar a população civil da mesma forma que o seu antecessor. Sem força na política, o presidente instaurou uma Assembleia Constituinte para mudar a Constituição do país.

Maduro é quem tinha o poder nessa Assembleia. Mas esse não é o único problema. A má gestão pública do presidente levou a Venezuela a decretar estado de crise em 2016. Desde então, a população sofre com falta de comida e outros mantimentos básicos. Em Maio de 2018, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu que outros países do continente americano fizessem sanções à Venezuela e que Maduro abrisse as fronteiras do país para ajuda humanitária. Porém, nada foi feito até agora.

Ufa! Quanta coisa! Mas esse é só o começo! Tem muita coisa acontecendo mundo afora que é preciso ficar atento. Se você não tem costume de acompanhar as atualidades, faça como sugerimos no começo dessa conversa. Leia, pelo menos, uma notícia por dia. Ou então veja telejornais com mais frequência. 😉

 

Fonte: descomplica.com.br

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